sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Tia Pauta (O RETORNO)

28 de novembro em THE, uma calor de 38º graus, totalmente escaldante...
A redação da rádio Antares em silêncio, quando de repente, não mais que de repente a tia pauta fala:
- Até que hoje ta frio né, pessoal?

(Claro! Sentada em frente ao ar condicionado, até eu sentiria frio!!!!)



Depois de passar um tempo sumida do meu blog, ela tinha que voltar com uma pérola dessas... rsrs

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

5 anos sem Mãe Dudu...


Saudade da meiguice...
Saudade do carinho constante...
Saudade do arrastar de chinelos...
Saudade das mamadeiras todas as manhãs...
Saudade da “Dudu 2000”...

Isto é o que sinto pela minha avó paterna, que carinhosamente era chamada pelos netos, de Mãe Dudu e tive a honra de passar boa parte da minha infância com ela.
Todas as manhãs ela vinha arrastando os chinelos trazendo minha mamadeira, respondendo a pergunta que lhe fazia todos os dias, insistentemente, mesmo sabendo a resposta:
- Mãe Dudu, cadê a mamãe?
Ela respondia me botando no colo:
- Foi pro trabalho minha filha.

Era uma mulher forte e guerreira, que passou por vários problemas e soube resolver todos eles com seu jeitinho meigo e simples de ser.
Nunca entendi esse apelido “Dudu”, já que seu nome era Maria de Jesus. Mas isso não importa mais, eu também tenho apelidos bem diferentes do meu nome.
Depois de passar por muitos problemas de saúde durante toda a vida, em 1999, ela teve que passar por uma cirurgia na cabeça, para a retirada de um tumor do tamanho de uma laranja. Depois desta cirurgia nunca mais foi a mesma e por isso, recebeu o apelido de “Dudu 2000”.
Até parece que junto com o tumor, o médico também tirou o juízo da minha avó, ela ficou muito engraçada e dizia tudo o que pensava, sem papas na língua mesmo.
Ela estava demais, Meiguice? Ela mudou da água para o vinho. Aquela que costumava falar com calma e passava a mão sobre nossas cabeças, ficara sem paciência e com um humor sarcástico, virou uma comédia...
Passou a responder meu avô, mandar os netos e quem quer que fosse ir a mer...lim... quando não queriam o que ela oferecia para comer, saia muito mais, (mesmo que estivesse doente) e ainda assim, foi e sempre será minha Mãe Dudu...
Minha avó morreu dormindo, mas deve ter ido feliz, porque foi logo após ter reunido os 7 filhos e 17 netos em casa, no dia 23 de novembro de 2003.
Não dá pra falar muito sobre ela, mas a amo muito e espero que ela esteja bem e muito feliz com meu avô (Paiô).


Obs: Nem sei se meu texto fez muito sentido, mas quis falar um pouco sobre ela aqui no meu blog. Aos meus leitores, peço desculpas por qualquer concordância louca...

sábado, 15 de novembro de 2008

Saudade da Velha Rua...


Quando minha mãe saiu da maternidade dona Evangelina Rosa, no dia 04 de junho de 1985, me trouxe para a quadra 83 do conjunto Saci (bairro onde moro), aqui cresci com muitos amigos de infância e com vizinhos que mesmo não sendo muito íntimos, se falavam de vez em quando.
Como eu era a mais nova da turma, sempre fui “café com leite” nas brincadeiras de rua, isso a mando do meu irmão Daniel, que não queria que nenhum dos meninos se aproximasse de mim.
Minha irmã nunca brincava na rua, ela já era bem grandinha pra sair correndo conosco, brincando de esconde, do pega, salvar a bandeira, do queima (eu odiava essa brincadeira, sempre levava bolada e era “café com leite”, aff!!!) e ainda tinha outras brincadeiras que eram criadas na rua mesmo.
Depois veio uma onda de jogar vôlei, mais uma vez eu ficava na reserva, porque eu era a menor da turma e meu irmão dizia logo:
- A Natalie é a gandula. (Detalhe: eu era a dona da bola de vôlei).
Um belo dia, deixei de ser besta e na hora que a bola caiu, muito, muito longe, me senti tão humilhada que peguei a bola e fui pra casa, ficou todo mundo no vácuo esperando minha volta, contei tudo pra mamãe e reclamei que era a dona da bola e nem tinha a chance de jogar...
Eu tinha a Barbie, o Ken, uma Suzy e um Bob, mas não tinha com quem brincar, saia puxando uma caixa enorme (com a casa inteira da Barbie), pela rua procurando alguma amiguinha para brincar.
Apesar de tudo, lembro de coisas boas da minha infância, tive ótimos amigos(as), mas isto foi com muita luta, querendo me unir às meninas mais velhas que eu.
Em cada casa tinha uma turma de amigos:
Na quadra 83, casa 16, morava Chiara e Luís Antonio (que quase nunca saiam para brincar, mas hoje, se tiver um fuá na rua eles estarão lá com certeza), na casa 18, Eu e Daniel, na casa 19, Jônio e Cláudio Neto (apesar de serem bem mais velhos, eram os cabeças das brincadeiras de “mau gosto”) , na casa 21 era o Wagner Junior (GRANDE JUNINHO, todo mundo dizia que ele seria meu marido).
Quadra 84 casa 01 Viviane, casa 02 situada na esquina em frente ao antigo entreposto pesqueiro, hoje ACADEPOL, Robert, Mara e Ronaldinho, na casa 03 Rochelle, na 04 Raphael e Marília, (desculpa aí Marianni, você era muito pequena... rsrsr), na casa 08 Iracema (que veio morar tempos depois, mas chegou a acompanhar essa turma).
E ainda tinha muitos amigos que vinham das outras ruas ou os que moraram na nossa rua e em pouco tempo foram embora. Mas ainda fazem parte da nossa história.
Tenho saudade daquela época em que nossos pais chamavam cada um para “passar pra dentro de casa” às dez horas da noite... era “muito tarde” e cada um tinha seu modo faceiro de chamar os filhos... Meu pai nos chamava como ainda chama, com um assovio que poderia estar tocando a música mais alta do mundo e ainda dava pra escutar. A dona Magela aparecia no portão e gritava: - RAPHAEEEEEEEEL, MARIIIIIIIILIA, PRA CASA.
A dona Socorro era a vencedora, com sua voz extremamente estridente gritava: - MAAAAAARA OU MAAAAAARA, ROOOOBERTH, RONALD, PRA CASA AGORA, JÁ TA TARDE E VOCÊS TUDIM VÃO PRA CASA TAMBÉM.
Era assim, um poço de formosura, mas que eu sinto uma saudade doida daquele tempo.
Hoje a rua está diferente, a brincadeira das crianças não são as mesmas, a violência aumentou, os muros estão mais altos e com cercas elétricas, o vigia da minha época era surdo e os meninos viviam importunando o pobre, agora o vigia é um chato que apita a noite inteira e nada faz para a nossa segurança...
Nossa!!! Que saudade da minha infância...

domingo, 2 de novembro de 2008

Fim de Semana no Litoral



Demorei pra postar sobre este assunto, mas nunca é tarde pra relembrar um bom fim de semana com os amigos... Aliás agora são constantes fins de semanas.
Tudo começou numa viagem louca pra Parnaíba, inventada por uma amiga muito especial, chamada Fábia.
Pense bem aí numa viagem totalmente sem planos?!?
Acontecia tudo sem nem imaginarmos como seria, que horas seria, quem mais iria, enfim... programar pra que? Só quem tem planos é Deus e o que ele fez para o quarteto fantástico foi lindíssimo, Pedra do Sal, Pôr do Sol, Estrelas no Céu, Praia do Coqueiro, Porto das Barcas... Pessoas maravilhosas na hora certa, no lugar certo.
Me diverti horrores e espero que outras viagens repentinas surjam e que sejam tão boas quanto esta.
Infelizmente não dá pra contar detalhes dessa aventura, vai ficar guardado nas nossas memórias, mas fiquei feliz em conhecer o Edson B+, ficar mais amiga da Fábia, conhecer os pais do meu namorado e passar esse tempo juntinho dele.
Vou lembrar do pobre gatinho atropelado pelo Francisco (coitado do gato, ele era suicida), minha crise nervosa no dogão (por conhecer os pais do Francisco), da queda da Fábia na Praia do Coqueiro (ela aparecendo na minha frente com cara de cachorro sem dono... rsrsrsrs) e finalmente do Edson B+ quando conheceu a tia Valdira (não parava de falar, parecia que tinha engolido um rádio de pilhas intermináveis). Muito, muito bom mesmo!!!!!
Cada um com suas peripécias, mas que no fim tudo era motivo para boas gargalhadas...