segunda-feira, 21 de julho de 2008

PANTANAL OU A PROGRAMAÇÃO DA GLOBO?



Faz tempo que o SBT tenta quebrar o índice de audiência da Rede Globo.
Finalmente o Silvio Santos, encontrou algo que superasse os programas de formato super repetitivos da emissora mais cheia de não me toques de todos os tempos.
Buscou no fundo do baú, uma novela que fez sucesso em 1990, com um elenco de no máximo 20 pessoas, uma vasta bagagem de imagens de rios e animais para passar o tempo, falta de diálogo entre os personagens, totalmente sem roteiro e cortada até o talo.
A novela Pantanal faz mais sucesso do que os programas da Globo, porque ela é praticamente proibida e tudo o que é proibido, chama atenção e fica muito mais gostoso. Parece que os telespectadores têm o prazer em assistí-la.
É só acabar a Favorita pra baixar o volume da tv e sair correndo até a porta da rua e ouvir a música de abertura do Pantanal que vem da casa do vizinho, é impressionante.
Meu irmão já perguntou pra minha mãe:
- Ei mãe a senhora não vai assistir a grande família?
Minha mãe respondeu:
- Rum, vou assistir é o Pantanal, vá assistir a Grande Família lá no seu quarto.
Quem disse que ele foi? Ficou quietinho na frente da tv, comentando assuntos da novela e nem lembrava da “concorrência”.
Eh! A Rede Globo está passando por maus lençóis, perdendo para uma emissora que nem horário fixo na grade de programação tem.
E todas as vezes que a Favorita acaba, pode ter certeza, já estou mudando de canal e torcendo para que o romance de Juma e Juventino dê certo.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

TIA PAUTA / PARTE 1


Estava saindo da rádio, me despedindo de todos, quando a tia pauta perguntou:
- Natalie, você mora aonde?
- No Saci, e a senhora?
- Eu moro no lourival Parente!
- Pois vamos, eu levo a senhora.
Chegando próximo ao ponto que ela iria descer, eu pergunto:
- Aonde é tia?
- Ta chegando, vou ficar na parada de ônibus, ali na frente. (Ela apontou, pensativa.)
- Cadê tia Pauta? Perguntei espantada, porque já estava quase chegando no bairro seguinte e nada...
- Alí na parada, oh!! Vixe... passou!!!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Centro de Artes Boemia




Nenhuma das três sabia onde ficava o Boemia, passamos pela avenida Jockey Clube, demos uma volta no quarteirão em busca de um luxuoso condomínio chamado Orixás, nada encontramos, buscamos um colégio conhecido do bairro que também era um ponto de referência e o localizamos, mas, ainda não era suficiente para achar o local de destino.
Finalmente vimos um casal super style caminhando pela avenida rumo a uns apartamentos antigos que eu conhecia e me dei conta de que aqueles “apês” se tratava do condomínio Orixás, esta foi a primeira leva de gargalhadas dentro do carro.
Assim que chegamos, fui logo perguntando: - É aqui que é aqui?
Uma casa velha, sem placa de referência, com dois seguranças na porta e duas mulheres que vendiam os ingressos, (Detalhe: Até 22horas mulher entra de graça.) nós chegamos 22h05 e tivemos que pagar, ainda aleguei que estava atrasada porque procurava o local, mas, não teve jeito. (Risos)
Cada uma pagou R$ 5,00 para entrar em um bar que na nossa imaginação era bem diferente do que víamos. Pois bem, ali estávamos. Entramos e de cara vimos uma sala bem sinistra, com umas fotografias do filme Constantine na parede e umas frases estapafúrdias, quando me virei para o lado direito, vi uma mesa de sinuca e algumas pessoas bebendo, fumando e jogando, fiquei com medo, imaginei que apenas eu estava com medo, mas, olhei para minhas amigas e percebi pelo tamanho dos olhos que eu não era a única.
Caímos em risos, quase que descontrolados, nos perguntando por quê pagamos para entrar num ambiente tão assustador. Decidimos então, acabar de entrar e conhecer, já que pagamos e ninguém queria pedir o dinheiro de volta. Juro que fiquei com medo de ser linchada, quando acabei de entrar, tive outro ataque de risos tão grande, que procurei uma cadeira imediatamente.
Como não havia muitas pessoas tivemos uma visão geral do local e observamos o quanto era desesperador. Procuramos uma mesa e ficamos espiando o sofá rasgado, um corredor com uma mesa de ping pong, o quintal enorme e escuro da casa, a luz negra e os roqueiros que chegavam no bar, a música era legal, rock dos anos 80.
A primeira banda tocou, a Nina que é muito tímida, tomou uma tangirosca pra se soltar, a segunda banda tocou, a Nina chapou-se e pendurou-se no pescoço do Henrique, eu trocava uma idéia com o Patrício e a Nana se encostava na parede prestando atenção na banda, na terceira banda, eu pedia pra ir embora e curtia da Nina que estava sentada rindo pro vento e a Nana coitadinha, espirrava sem parar com uma gripe de lascar.
Totalmente estranhas no começo e no final íntimas do Centro de Arte Boemia. Felizes e Solteiras!!
Só quem viveu aqueles momentos, sabe o quanto foi divertido!!!!
Beijo meninas, amo vcs!!!!

sábado, 12 de julho de 2008

UMA NOITE NA SUPER 8

É só chegar pra ver aquele povo metido a besta, segurando um copo e olhando os outros de canto de olho. Percebe-se logo que os homens acompanhados fazem de conta que não estão e as pobres namoradas se preocupam apenas com a aparência delas e das outras.
É gente gorda, magra, branca, negra, baixa, alta, feia, bonita, uns fumantes, outros não, enfim... Todos num mesmo ambiente, respirando o mesmo ar.
Mas, o mais engraçado de tudo isso, sou eu observando as pessoas enquanto elas dançam sem parar ou sem imaginar o que eu estou imaginando.
Depois de algum tempo, alguns já se arrumaram com alguém, outros não, tem sempre aquele procurando uma cadeira pra sentar que é o meu caso, tem até quem espere tocar uma só música para depois ir embora.
Dançar é bom, mas, olhar pessoas que não sabem dançar é melhor ainda, porque você mexe com todos os movimentos do seu rosto e ainda firma os músculos da barriga, se acabando de tanto sorrir.
Mas que noite boa!!! Pelo menos deu pra me divertir!!!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

EM BUSCA DE UM ESTÁGIO NÃO REMUNERADO...

A entrevista seria as 10h00 da manhã, o relógio estava programado pra despertar as 08h40, mas, deixei pra levantar apenas 08h50, tomei um banho, escovei os dentes, me vesti e sai em passos largos e rápidos pra pegar um ônibus, nem deu tempo tomar café, porque já era 09h20 poderia perder o ônibus e chegaria atrasada. Mas, não foi diferente na parada de ônibus, ele não chegava nunca e a tensão foi tomando de conta... 09h35 o ônibus me fez o favor de chegar, mas, a velocidade não me ajudava muito, as 10h00, desci na parada errada e sai caminhando mais do que se eu tivesse descido uma parada antes.
No caminho todos os homens que poderiam falar alguma coisa comigo, falaram, o que me fez achar que estava mal vestida para uma “entrevista”, as 10h04 finalmente cheguei à Fundação Antares e logo procurei pela diretora de redação da rádio, Claudia Marques, ela estava bem próxima a mim, uma mulher bonita e muito simpática, que foi logo dizendo: “Oh querida, já estou de saída!!” Perguntou o meu nome e disse que já estava esperando que eu aparecesse, me mandou voltar na segunda-feira as 15h00 e me apresentaria à equipe de jornalismo e ao local de trabalho.
Isto me fez pensar que posso ter muitas chances de ficar lá, mas, na mesma hora fiquei com uma vontade enorme de dizer: Sabia que suei muito pra chegar até aqui? Mas engoli tudo que eu queria dizer e abri um sorriso de ponta a ponta das orelhas e agradeci pela oportunidade.
As 10h10 eu estava voltando pra avenida Miguel Rosa, com raiva de correr tanto pra não passar nem dez minutos dentro da TV e no ar-condicionado, aff... De volta a velha parada de ônibus, um sol de rachar, a única sombra era de um porte e tinha três pessoas enfileiradas naquela sombrinha, achei engraçado, mas, pensei...num vou entrar nessa fila aí não...rum...foi só o sol esquentar mais um pouquinho pra eu mudar de idéia e entrar na fileirinha do porte. (risos)
Acabei chegando em casa 10h35 e me sentei lindamente à mesa pra tomar um delicioso café da manhã de Nescau com pão. O tempo passa tão depressa quando não queremos que ele passe e achei tão rápida e tranqüila a minha volta pra casa.
Não é frescura ter um título assim, "Crônicas Rosas", apenas busquei colocar em palavras o que sou. Gosto de cor de rosa e amo crônicas que falam sobre cotidiano. Pronto, simples assim!!! Ôpa!! Acho que esta frase já tem dono. rsrsrs...

Caso eu venha a pensar em algo legal, mudarei novamente. Enquanto isso, divirtam-se com minhas loucuras escritas!!!!

Beijos!!!!!