domingo, 14 de setembro de 2008

COM EMOÇÃO OU SEM EMOÇÃO?

Domingo à tarde, nada pra fazer, acabei levando minha irmã Adriani e minha amiga Keilla pra aprender a dirigir.
Nunca pensei que fosse tão eletrizante, estonteante, radical e traumático... É muita adrenalina, quando as pessoas não ajudam a professora a ficar calma. Junto comigo estavam a Carol (minha amiga) e minha mãe, que com certeza, estavam bem mais calmas que eu, para ensinar as duas loucas a aprender a dirigir.
Levei-as para uma área chamada Distrito Industrial, que fica próxima ao meu bairro e sempre tem alguém aprendendo a conduzir por lá, por causa do espaço para fazer manobras e não ter movimento de veículos.
Parei o carro num acostamento e perguntei qual das duas seria a primeira. A Keilla veio toda sorridente, batendo palmas, parecia uma criança e acabou amarelando, ficou sem ação, disse que a Adriani deveria ir primeiro.
A Adriani veio, sentou ao meu lado, expliquei todos os passos e ela tentou seguí-los, ligou o carro fez todo o procedimento e saiu cantando pneu...
MEU DEUS!!! QUE CHEIRO DE BORRACHA QUEIMADA!!
Não foi normal meu ataque de risos, sorri tanto que chorei. Nem consegui mais falar e dizer o resto das orientações, porque não conseguia parar de rir, foi aí que entrou a voz sorridente da Carol explicando que não precisava pressa, minha mãe rindo muito, também tentava ensiná-la.
A cara da Adriani era muito engraçada, aliás todas as pessoas que aprendem a dirigir sempre fazem as mesmas expressões, parecem robôs, não conseguem fazer uma curva sem mover o pescoço e o tronco juntos, até parece que estão com torcicolo, coordenação motora que é bom, nada!!
Seguimos com a nossa condutora até bem, desta vez acompanhada pela Carol que tinha mais paciência que eu. Acabando com os pneus, que minha mãe lamentava ter acabado de pagar. Ela andou, andou, andou e concluímos que só precisa aprender a sair.
Agora sim, é a vez da Keilla que havia amarelado antes, mas não tem mais desculpas, porque quem a acompanha é minha mãe, que é tratada carinhosamente pela própria Keilla de “minha Anja”.
A Anja falou a instruções e a Keilla ligou o carro e partiu...
AVE MARIA, MEU DEUS!!!!! O QUE SERÁ?
Acho que esquecemos de apresentar os pedais a ela. No começo disparei a rir, porque pensava que tudo era uma brincadeira, mas depois vi que o negócio era sério, mandava ela acelerar, ela freava, mandava ela ir devagar, ela acelerava, mandava ele frear, ela acelerava, começamos a falar todas de uma vez só e ela fez o favor de estancar o carro em cima de um bueiro muito fedido. Novamente ela ligou o carro e tentou sair que nem uma louca.
Enquanto todas sorriam sem parar, entrei numa crise de pânico terrível, por que avistei um porte à nossa direita, a mandei parar o carro, puxei o freio de mão, sai do carro e a tirei de dentro dele também (neste momento, as outras ainda estavam numa crise de risos sem fim).
Voltei para casa super tensa, com enxaqueca e preocupada se as loucas não teriam quebrado o carro.
Concluímos que a Keilla é louca mesmo e precisa de um professor bastante experiente com pessoas que não tem o mínimo de coordenação motora.
ZU LIVREEEEEE!!!!!!!!!




Obs: Me desculpe minha amiga, mas você salvou o nosso domingo monótono, com seu desastroso jeito de ser!!!

Te amo kerubina!!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

TIA PAUTA / PARTE 3


A Chefa entrou na redação e a tia pauta gritou de dentro da cabine:
- Chefa, QUERO TE FALAR UMA COISA ANTES QUE EU ESQUEÇA!
- Pois diga!! A Chefa deu total atenção.
- É que vai ter uma coisa lá no, no, no...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Parada para uma comédia

Saindo de uma festa de criança, mais especificamente de um buffet chamado chapeuzinho vermelho, resolvi descer a rua e mostrar à minha mãe, onde ficava o famoso bar Boemia. Ao chegar na porta do bar perguntei ao segurança:
- Ei moço!!
- Quem é que vai tocar aí hoje?
Ele encostou-se ao carro e respondeu:
- Eu, o baixista e o baterista...
Com toda a inocência e cara de espanto o indaguei novamente:
E o senhor é quem vai tocar?
Ele sorriu e disse que o Dj ainda estava tocando e que a banda estava pra começar...
Minha mãe, achando estranho o segurança da festa dizer aquilo, disparou a pergunta:
- Pois está na hora do senhor entrar, o senhor não vai tocar?
Mais uma vez ele sorriu e concluiu:
- Eu, o baixista e o baterista, é nome da banda, senhora!!!