Férias de julho é sempre igual, a maioria dos teresinenses, viajam para o litoral do Piauí em busca de vento, sombra e muita cerveja gelada. Mas ao chegar lá, encontram toda a vizinhança, os colegas de trabalho, pessoas que não se deseja encontrar, falta água, falta luz e ainda assim está tudo certo.
Os bares mais freqüentados da praia são sempre os melhores, por isso, se procura se esconder, nunca ponha seus pés no Carlitu’s bar, neste com certeza estará aquela pessoa que você nem fazia idéia que fosse a Luis Correia. Não muito distante dali, fica a famosa churrascaria do alemão, que serve de consolo para quem não agüenta mais comer tanto peixe e gosta de saborear uma boa picanha, certamente vai encontrar todo mundo de novo.
É quase costume, que essas pessoas saiam do Alemão e descansem em casa se não tiverem fôlego para voltar à praia. De tardezinha é bom passar na padaria, que por sinal me parece que é a única. Nossa!!! Que fila!!!!
Mais tarde a romaria tem “encontro marcado” em Parnaíba, desta vez, no porto das barcas, um ponto de turismo lindíssimo e muito interessante na beira do rio.
Nos outros dias as pessoas variam as praias, os mais metidos ficam na praia do Coqueiro, uma das praias conhecidas como a “praia da elite”, os poetas curtem a Pedra do Sal no município de Ilha Grande, que fica depois de Parnaíba, os farofeiros ficam na praia de Atalaia durante os fins de semana, é uma visão bem engraçada, vê-se de tudo. Há também a Lagoa do Portinho, que tem um pôr do sol perfeito e seduz todos os turistas.
E como a cidade tem muitos atrativos, não poderia faltar a sorveteria do Araújo, viajar para Luis Correia e não tomar sorvete no Araújo, não tem graça. E o melhor é que coincidentemente encontramos todas as pessoas que já vimos durante todo o dia.