28 de novembro em THE, uma calor de 38º graus, totalmente escaldante...
A redação da rádio Antares em silêncio, quando de repente, não mais que de repente a tia pauta fala:
- Até que hoje ta frio né, pessoal?
(Claro! Sentada em frente ao ar condicionado, até eu sentiria frio!!!!)
Depois de passar um tempo sumida do meu blog, ela tinha que voltar com uma pérola dessas... rsrs
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
5 anos sem Mãe Dudu...
Saudade da meiguice...
Saudade do carinho constante...
Saudade do arrastar de chinelos...
Saudade das mamadeiras todas as manhãs...
Saudade da “Dudu 2000”...
Isto é o que sinto pela minha avó paterna, que carinhosamente era chamada pelos netos, de Mãe Dudu e tive a honra de passar boa parte da minha infância com ela.
Saudade do carinho constante...
Saudade do arrastar de chinelos...
Saudade das mamadeiras todas as manhãs...
Saudade da “Dudu 2000”...
Isto é o que sinto pela minha avó paterna, que carinhosamente era chamada pelos netos, de Mãe Dudu e tive a honra de passar boa parte da minha infância com ela.
Todas as manhãs ela vinha arrastando os chinelos trazendo minha mamadeira, respondendo a pergunta que lhe fazia todos os dias, insistentemente, mesmo sabendo a resposta:
- Mãe Dudu, cadê a mamãe?
Ela respondia me botando no colo:
- Foi pro trabalho minha filha.
Era uma mulher forte e guerreira, que passou por vários problemas e soube resolver todos eles com seu jeitinho meigo e simples de ser.
Nunca entendi esse apelido “Dudu”, já que seu nome era Maria de Jesus. Mas isso não importa mais, eu também tenho apelidos bem diferentes do meu nome.
Depois de passar por muitos problemas de saúde durante toda a vida, em 1999, ela teve que passar por uma cirurgia na cabeça, para a retirada de um tumor do tamanho de uma laranja. Depois desta cirurgia nunca mais foi a mesma e por isso, recebeu o apelido de “Dudu 2000”.
Até parece que junto com o tumor, o médico também tirou o juízo da minha avó, ela ficou muito engraçada e dizia tudo o que pensava, sem papas na língua mesmo.
Ela estava demais, Meiguice? Ela mudou da água para o vinho. Aquela que costumava falar com calma e passava a mão sobre nossas cabeças, ficara sem paciência e com um humor sarcástico, virou uma comédia...
Passou a responder meu avô, mandar os netos e quem quer que fosse ir a mer...lim... quando não queriam o que ela oferecia para comer, saia muito mais, (mesmo que estivesse doente) e ainda assim, foi e sempre será minha Mãe Dudu...
Minha avó morreu dormindo, mas deve ter ido feliz, porque foi logo após ter reunido os 7 filhos e 17 netos em casa, no dia 23 de novembro de 2003.
Não dá pra falar muito sobre ela, mas a amo muito e espero que ela esteja bem e muito feliz com meu avô (Paiô).
Obs: Nem sei se meu texto fez muito sentido, mas quis falar um pouco sobre ela aqui no meu blog. Aos meus leitores, peço desculpas por qualquer concordância louca...
- Mãe Dudu, cadê a mamãe?
Ela respondia me botando no colo:
- Foi pro trabalho minha filha.
Era uma mulher forte e guerreira, que passou por vários problemas e soube resolver todos eles com seu jeitinho meigo e simples de ser.
Nunca entendi esse apelido “Dudu”, já que seu nome era Maria de Jesus. Mas isso não importa mais, eu também tenho apelidos bem diferentes do meu nome.
Depois de passar por muitos problemas de saúde durante toda a vida, em 1999, ela teve que passar por uma cirurgia na cabeça, para a retirada de um tumor do tamanho de uma laranja. Depois desta cirurgia nunca mais foi a mesma e por isso, recebeu o apelido de “Dudu 2000”.
Até parece que junto com o tumor, o médico também tirou o juízo da minha avó, ela ficou muito engraçada e dizia tudo o que pensava, sem papas na língua mesmo.
Ela estava demais, Meiguice? Ela mudou da água para o vinho. Aquela que costumava falar com calma e passava a mão sobre nossas cabeças, ficara sem paciência e com um humor sarcástico, virou uma comédia...
Passou a responder meu avô, mandar os netos e quem quer que fosse ir a mer...lim... quando não queriam o que ela oferecia para comer, saia muito mais, (mesmo que estivesse doente) e ainda assim, foi e sempre será minha Mãe Dudu...
Minha avó morreu dormindo, mas deve ter ido feliz, porque foi logo após ter reunido os 7 filhos e 17 netos em casa, no dia 23 de novembro de 2003.
Não dá pra falar muito sobre ela, mas a amo muito e espero que ela esteja bem e muito feliz com meu avô (Paiô).
Obs: Nem sei se meu texto fez muito sentido, mas quis falar um pouco sobre ela aqui no meu blog. Aos meus leitores, peço desculpas por qualquer concordância louca...
sábado, 15 de novembro de 2008
Saudade da Velha Rua...
Quando minha mãe saiu da maternidade dona Evangelina Rosa, no dia 04 de junho de 1985, me trouxe para a quadra 83 do conjunto Saci (bairro onde moro), aqui cresci com muitos amigos de infância e com vizinhos que mesmo não sendo muito íntimos, se falavam de vez em quando.
Como eu era a mais nova da turma, sempre fui “café com leite” nas brincadeiras de rua, isso a mando do meu irmão Daniel, que não queria que nenhum dos meninos se aproximasse de mim.
Minha irmã nunca brincava na rua, ela já era bem grandinha pra sair correndo conosco, brincando de esconde, do pega, salvar a bandeira, do queima (eu odiava essa brincadeira, sempre levava bolada e era “café com leite”, aff!!!) e ainda tinha outras brincadeiras que eram criadas na rua mesmo.
Depois veio uma onda de jogar vôlei, mais uma vez eu ficava na reserva, porque eu era a menor da turma e meu irmão dizia logo:
- A Natalie é a gandula. (Detalhe: eu era a dona da bola de vôlei).
Um belo dia, deixei de ser besta e na hora que a bola caiu, muito, muito longe, me senti tão humilhada que peguei a bola e fui pra casa, ficou todo mundo no vácuo esperando minha volta, contei tudo pra mamãe e reclamei que era a dona da bola e nem tinha a chance de jogar...
Eu tinha a Barbie, o Ken, uma Suzy e um Bob, mas não tinha com quem brincar, saia puxando uma caixa enorme (com a casa inteira da Barbie), pela rua procurando alguma amiguinha para brincar.
Apesar de tudo, lembro de coisas boas da minha infância, tive ótimos amigos(as), mas isto foi com muita luta, querendo me unir às meninas mais velhas que eu.
Em cada casa tinha uma turma de amigos:
Na quadra 83, casa 16, morava Chiara e Luís Antonio (que quase nunca saiam para brincar, mas hoje, se tiver um fuá na rua eles estarão lá com certeza), na casa 18, Eu e Daniel, na casa 19, Jônio e Cláudio Neto (apesar de serem bem mais velhos, eram os cabeças das brincadeiras de “mau gosto”) , na casa 21 era o Wagner Junior (GRANDE JUNINHO, todo mundo dizia que ele seria meu marido).
Quadra 84 casa 01 Viviane, casa 02 situada na esquina em frente ao antigo entreposto pesqueiro, hoje ACADEPOL, Robert, Mara e Ronaldinho, na casa 03 Rochelle, na 04 Raphael e Marília, (desculpa aí Marianni, você era muito pequena... rsrsr), na casa 08 Iracema (que veio morar tempos depois, mas chegou a acompanhar essa turma).
E ainda tinha muitos amigos que vinham das outras ruas ou os que moraram na nossa rua e em pouco tempo foram embora. Mas ainda fazem parte da nossa história.
Tenho saudade daquela época em que nossos pais chamavam cada um para “passar pra dentro de casa” às dez horas da noite... era “muito tarde” e cada um tinha seu modo faceiro de chamar os filhos... Meu pai nos chamava como ainda chama, com um assovio que poderia estar tocando a música mais alta do mundo e ainda dava pra escutar. A dona Magela aparecia no portão e gritava: - RAPHAEEEEEEEEL, MARIIIIIIIILIA, PRA CASA.
A dona Socorro era a vencedora, com sua voz extremamente estridente gritava: - MAAAAAARA OU MAAAAAARA, ROOOOBERTH, RONALD, PRA CASA AGORA, JÁ TA TARDE E VOCÊS TUDIM VÃO PRA CASA TAMBÉM.
Era assim, um poço de formosura, mas que eu sinto uma saudade doida daquele tempo.
Hoje a rua está diferente, a brincadeira das crianças não são as mesmas, a violência aumentou, os muros estão mais altos e com cercas elétricas, o vigia da minha época era surdo e os meninos viviam importunando o pobre, agora o vigia é um chato que apita a noite inteira e nada faz para a nossa segurança...
Como eu era a mais nova da turma, sempre fui “café com leite” nas brincadeiras de rua, isso a mando do meu irmão Daniel, que não queria que nenhum dos meninos se aproximasse de mim.
Minha irmã nunca brincava na rua, ela já era bem grandinha pra sair correndo conosco, brincando de esconde, do pega, salvar a bandeira, do queima (eu odiava essa brincadeira, sempre levava bolada e era “café com leite”, aff!!!) e ainda tinha outras brincadeiras que eram criadas na rua mesmo.
Depois veio uma onda de jogar vôlei, mais uma vez eu ficava na reserva, porque eu era a menor da turma e meu irmão dizia logo:
- A Natalie é a gandula. (Detalhe: eu era a dona da bola de vôlei).
Um belo dia, deixei de ser besta e na hora que a bola caiu, muito, muito longe, me senti tão humilhada que peguei a bola e fui pra casa, ficou todo mundo no vácuo esperando minha volta, contei tudo pra mamãe e reclamei que era a dona da bola e nem tinha a chance de jogar...
Eu tinha a Barbie, o Ken, uma Suzy e um Bob, mas não tinha com quem brincar, saia puxando uma caixa enorme (com a casa inteira da Barbie), pela rua procurando alguma amiguinha para brincar.
Apesar de tudo, lembro de coisas boas da minha infância, tive ótimos amigos(as), mas isto foi com muita luta, querendo me unir às meninas mais velhas que eu.
Em cada casa tinha uma turma de amigos:
Na quadra 83, casa 16, morava Chiara e Luís Antonio (que quase nunca saiam para brincar, mas hoje, se tiver um fuá na rua eles estarão lá com certeza), na casa 18, Eu e Daniel, na casa 19, Jônio e Cláudio Neto (apesar de serem bem mais velhos, eram os cabeças das brincadeiras de “mau gosto”) , na casa 21 era o Wagner Junior (GRANDE JUNINHO, todo mundo dizia que ele seria meu marido).
Quadra 84 casa 01 Viviane, casa 02 situada na esquina em frente ao antigo entreposto pesqueiro, hoje ACADEPOL, Robert, Mara e Ronaldinho, na casa 03 Rochelle, na 04 Raphael e Marília, (desculpa aí Marianni, você era muito pequena... rsrsr), na casa 08 Iracema (que veio morar tempos depois, mas chegou a acompanhar essa turma).
E ainda tinha muitos amigos que vinham das outras ruas ou os que moraram na nossa rua e em pouco tempo foram embora. Mas ainda fazem parte da nossa história.
Tenho saudade daquela época em que nossos pais chamavam cada um para “passar pra dentro de casa” às dez horas da noite... era “muito tarde” e cada um tinha seu modo faceiro de chamar os filhos... Meu pai nos chamava como ainda chama, com um assovio que poderia estar tocando a música mais alta do mundo e ainda dava pra escutar. A dona Magela aparecia no portão e gritava: - RAPHAEEEEEEEEL, MARIIIIIIIILIA, PRA CASA.
A dona Socorro era a vencedora, com sua voz extremamente estridente gritava: - MAAAAAARA OU MAAAAAARA, ROOOOBERTH, RONALD, PRA CASA AGORA, JÁ TA TARDE E VOCÊS TUDIM VÃO PRA CASA TAMBÉM.
Era assim, um poço de formosura, mas que eu sinto uma saudade doida daquele tempo.
Hoje a rua está diferente, a brincadeira das crianças não são as mesmas, a violência aumentou, os muros estão mais altos e com cercas elétricas, o vigia da minha época era surdo e os meninos viviam importunando o pobre, agora o vigia é um chato que apita a noite inteira e nada faz para a nossa segurança...
Nossa!!! Que saudade da minha infância...
domingo, 2 de novembro de 2008
Fim de Semana no Litoral
Demorei pra postar sobre este assunto, mas nunca é tarde pra relembrar um bom fim de semana com os amigos... Aliás agora são constantes fins de semanas.
Tudo começou numa viagem louca pra Parnaíba, inventada por uma amiga muito especial, chamada Fábia.
Pense bem aí numa viagem totalmente sem planos?!?
Acontecia tudo sem nem imaginarmos como seria, que horas seria, quem mais iria, enfim... programar pra que? Só quem tem planos é Deus e o que ele fez para o quarteto fantástico foi lindíssimo, Pedra do Sal, Pôr do Sol, Estrelas no Céu, Praia do Coqueiro, Porto das Barcas... Pessoas maravilhosas na hora certa, no lugar certo.
Me diverti horrores e espero que outras viagens repentinas surjam e que sejam tão boas quanto esta.
Infelizmente não dá pra contar detalhes dessa aventura, vai ficar guardado nas nossas memórias, mas fiquei feliz em conhecer o Edson B+, ficar mais amiga da Fábia, conhecer os pais do meu namorado e passar esse tempo juntinho dele.
Vou lembrar do pobre gatinho atropelado pelo Francisco (coitado do gato, ele era suicida), minha crise nervosa no dogão (por conhecer os pais do Francisco), da queda da Fábia na Praia do Coqueiro (ela aparecendo na minha frente com cara de cachorro sem dono... rsrsrsrs) e finalmente do Edson B+ quando conheceu a tia Valdira (não parava de falar, parecia que tinha engolido um rádio de pilhas intermináveis). Muito, muito bom mesmo!!!!!
Cada um com suas peripécias, mas que no fim tudo era motivo para boas gargalhadas...
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Quem tem com o quê me pague, não me deve nada!!!
Na minha concepção, professor deve saber passar seus conhecimentos aos alunos pelo simples fato de ter o dom de ensinar. Mas ultimamente, venho observando uma professora carniceira que só sabe passar textos e dividi-los em partes para que grupos apresentem seminários e a bonita fique sentada escolhendo pra quem dar a melhor nota.
Passei por uma situação muito chata em sala de aula, porque minha professora podrérrima assistiu minha apresentação, recebeu o trabalho escrito, perdeu meu trabalho e está dizendo que nem recebeu nada. QUE MULHERZINHA...
Sinto-me na obrigação de expor minha raiva aqui no meu blog, já que ele é meu e posso escrever o que quiser.
Não vou me importar se a dita cuja ler este texto totalmente dedicado a ela, porque mesmo não citando nomes ela saberá que a incompetente é ela mesma, estou com raiva e sei que uma hora vai passar, mas neste exato momento, queria mandá-la pra uma ilha deserta bem acompanhada (pra ver se melhora a vida dela), longe de mim.
Já respirei fundo e decidi rezar para o anjo da guarda dessa pessoa mau amada, agora espero que Deus ilumine o caminho desta pessoa infame, amém!!!!
Passei por uma situação muito chata em sala de aula, porque minha professora podrérrima assistiu minha apresentação, recebeu o trabalho escrito, perdeu meu trabalho e está dizendo que nem recebeu nada. QUE MULHERZINHA...
Sinto-me na obrigação de expor minha raiva aqui no meu blog, já que ele é meu e posso escrever o que quiser.
Não vou me importar se a dita cuja ler este texto totalmente dedicado a ela, porque mesmo não citando nomes ela saberá que a incompetente é ela mesma, estou com raiva e sei que uma hora vai passar, mas neste exato momento, queria mandá-la pra uma ilha deserta bem acompanhada (pra ver se melhora a vida dela), longe de mim.
Já respirei fundo e decidi rezar para o anjo da guarda dessa pessoa mau amada, agora espero que Deus ilumine o caminho desta pessoa infame, amém!!!!
terça-feira, 21 de outubro de 2008
SENTINDO A PRESSÃO DA MONOGRAFIA
No auge do meu desespero, resolvi botar em pauta o que estou sentindo e pedir a ajuda dos meus leitores.
To pra ficar louca com meu projeto de monografia. Já pensei em fazer sobre a influência das crônicas de Arnaldo Jabor, no público, mas que público? Teria que fazer um estudo, uma pesquisa pra responder essa pergunta... Esse problema eu não quero.
Agora estou com uma idéia legal de fazer sobre o blog de crônicas de Arnaldo Jabor, mas aí percebi que é totalmente desatualizado, os textos foram escritos em março e abril de 2007... MEU DEUS!!!!! Dê-me uma luz!!!!
Também pensei em analisar crônicas de algum livro de Jabor, mas não tenho nenhum livro dele e nem conheço quem tenha...
Detalhe!! O professor Ailton, pediu o projeto para sexta-feira, dia 24, hoje é terça-feira e não tenho absolutamente nada.
Só dúvidas e mais dúvidas...
Estou muito triste e desesperada... Acho que só me resta rezar!!! Por que não sei mais o quê e nem onde procurar.
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
TIA PAUTA / PARTE 4
Mais uma vez e como sempre, estávamos todos trabalhando na redação da rádio, cada um no seu devido computador, eu apagando o quadro de matérias do dia, quando ao meu lado a tia Pauta levantou a bunda da cadeira e soltou um PUM!!!!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Só eu vi aquela cena tosca!!!! MEU PAI DO CÉU!!!!
domingo, 14 de setembro de 2008
COM EMOÇÃO OU SEM EMOÇÃO?
Domingo à tarde, nada pra fazer, acabei levando minha irmã Adriani e minha amiga Keilla pra aprender a dirigir.
Nunca pensei que fosse tão eletrizante, estonteante, radical e traumático... É muita adrenalina, quando as pessoas não ajudam a professora a ficar calma. Junto comigo estavam a Carol (minha amiga) e minha mãe, que com certeza, estavam bem mais calmas que eu, para ensinar as duas loucas a aprender a dirigir.
Levei-as para uma área chamada Distrito Industrial, que fica próxima ao meu bairro e sempre tem alguém aprendendo a conduzir por lá, por causa do espaço para fazer manobras e não ter movimento de veículos.
Parei o carro num acostamento e perguntei qual das duas seria a primeira. A Keilla veio toda sorridente, batendo palmas, parecia uma criança e acabou amarelando, ficou sem ação, disse que a Adriani deveria ir primeiro.
A Adriani veio, sentou ao meu lado, expliquei todos os passos e ela tentou seguí-los, ligou o carro fez todo o procedimento e saiu cantando pneu...
MEU DEUS!!! QUE CHEIRO DE BORRACHA QUEIMADA!!
Não foi normal meu ataque de risos, sorri tanto que chorei. Nem consegui mais falar e dizer o resto das orientações, porque não conseguia parar de rir, foi aí que entrou a voz sorridente da Carol explicando que não precisava pressa, minha mãe rindo muito, também tentava ensiná-la.
A cara da Adriani era muito engraçada, aliás todas as pessoas que aprendem a dirigir sempre fazem as mesmas expressões, parecem robôs, não conseguem fazer uma curva sem mover o pescoço e o tronco juntos, até parece que estão com torcicolo, coordenação motora que é bom, nada!!
Seguimos com a nossa condutora até bem, desta vez acompanhada pela Carol que tinha mais paciência que eu. Acabando com os pneus, que minha mãe lamentava ter acabado de pagar. Ela andou, andou, andou e concluímos que só precisa aprender a sair.
Agora sim, é a vez da Keilla que havia amarelado antes, mas não tem mais desculpas, porque quem a acompanha é minha mãe, que é tratada carinhosamente pela própria Keilla de “minha Anja”.
A Anja falou a instruções e a Keilla ligou o carro e partiu...
AVE MARIA, MEU DEUS!!!!! O QUE SERÁ?
Acho que esquecemos de apresentar os pedais a ela. No começo disparei a rir, porque pensava que tudo era uma brincadeira, mas depois vi que o negócio era sério, mandava ela acelerar, ela freava, mandava ela ir devagar, ela acelerava, mandava ele frear, ela acelerava, começamos a falar todas de uma vez só e ela fez o favor de estancar o carro em cima de um bueiro muito fedido. Novamente ela ligou o carro e tentou sair que nem uma louca.
Enquanto todas sorriam sem parar, entrei numa crise de pânico terrível, por que avistei um porte à nossa direita, a mandei parar o carro, puxei o freio de mão, sai do carro e a tirei de dentro dele também (neste momento, as outras ainda estavam numa crise de risos sem fim).
Voltei para casa super tensa, com enxaqueca e preocupada se as loucas não teriam quebrado o carro.
Concluímos que a Keilla é louca mesmo e precisa de um professor bastante experiente com pessoas que não tem o mínimo de coordenação motora.
ZU LIVREEEEEE!!!!!!!!!
Nunca pensei que fosse tão eletrizante, estonteante, radical e traumático... É muita adrenalina, quando as pessoas não ajudam a professora a ficar calma. Junto comigo estavam a Carol (minha amiga) e minha mãe, que com certeza, estavam bem mais calmas que eu, para ensinar as duas loucas a aprender a dirigir.
Levei-as para uma área chamada Distrito Industrial, que fica próxima ao meu bairro e sempre tem alguém aprendendo a conduzir por lá, por causa do espaço para fazer manobras e não ter movimento de veículos.
Parei o carro num acostamento e perguntei qual das duas seria a primeira. A Keilla veio toda sorridente, batendo palmas, parecia uma criança e acabou amarelando, ficou sem ação, disse que a Adriani deveria ir primeiro.
A Adriani veio, sentou ao meu lado, expliquei todos os passos e ela tentou seguí-los, ligou o carro fez todo o procedimento e saiu cantando pneu...
MEU DEUS!!! QUE CHEIRO DE BORRACHA QUEIMADA!!
Não foi normal meu ataque de risos, sorri tanto que chorei. Nem consegui mais falar e dizer o resto das orientações, porque não conseguia parar de rir, foi aí que entrou a voz sorridente da Carol explicando que não precisava pressa, minha mãe rindo muito, também tentava ensiná-la.
A cara da Adriani era muito engraçada, aliás todas as pessoas que aprendem a dirigir sempre fazem as mesmas expressões, parecem robôs, não conseguem fazer uma curva sem mover o pescoço e o tronco juntos, até parece que estão com torcicolo, coordenação motora que é bom, nada!!
Seguimos com a nossa condutora até bem, desta vez acompanhada pela Carol que tinha mais paciência que eu. Acabando com os pneus, que minha mãe lamentava ter acabado de pagar. Ela andou, andou, andou e concluímos que só precisa aprender a sair.
Agora sim, é a vez da Keilla que havia amarelado antes, mas não tem mais desculpas, porque quem a acompanha é minha mãe, que é tratada carinhosamente pela própria Keilla de “minha Anja”.
A Anja falou a instruções e a Keilla ligou o carro e partiu...
AVE MARIA, MEU DEUS!!!!! O QUE SERÁ?
Acho que esquecemos de apresentar os pedais a ela. No começo disparei a rir, porque pensava que tudo era uma brincadeira, mas depois vi que o negócio era sério, mandava ela acelerar, ela freava, mandava ela ir devagar, ela acelerava, mandava ele frear, ela acelerava, começamos a falar todas de uma vez só e ela fez o favor de estancar o carro em cima de um bueiro muito fedido. Novamente ela ligou o carro e tentou sair que nem uma louca.
Enquanto todas sorriam sem parar, entrei numa crise de pânico terrível, por que avistei um porte à nossa direita, a mandei parar o carro, puxei o freio de mão, sai do carro e a tirei de dentro dele também (neste momento, as outras ainda estavam numa crise de risos sem fim).
Voltei para casa super tensa, com enxaqueca e preocupada se as loucas não teriam quebrado o carro.
Concluímos que a Keilla é louca mesmo e precisa de um professor bastante experiente com pessoas que não tem o mínimo de coordenação motora.
ZU LIVREEEEEE!!!!!!!!!
Obs: Me desculpe minha amiga, mas você salvou o nosso domingo monótono, com seu desastroso jeito de ser!!!
Te amo kerubina!!!!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
TIA PAUTA / PARTE 3
A Chefa entrou na redação e a tia pauta gritou de dentro da cabine:
- Chefa, QUERO TE FALAR UMA COISA ANTES QUE EU ESQUEÇA!
- Pois diga!! A Chefa deu total atenção.
- É que vai ter uma coisa lá no, no, no...
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Parada para uma comédia
Saindo de uma festa de criança, mais especificamente de um buffet chamado chapeuzinho vermelho, resolvi descer a rua e mostrar à minha mãe, onde ficava o famoso bar Boemia. Ao chegar na porta do bar perguntei ao segurança:
- Ei moço!!
- Quem é que vai tocar aí hoje?
Ele encostou-se ao carro e respondeu:
- Eu, o baixista e o baterista...
Com toda a inocência e cara de espanto o indaguei novamente:
E o senhor é quem vai tocar?
Ele sorriu e disse que o Dj ainda estava tocando e que a banda estava pra começar...
Minha mãe, achando estranho o segurança da festa dizer aquilo, disparou a pergunta:
- Pois está na hora do senhor entrar, o senhor não vai tocar?
Mais uma vez ele sorriu e concluiu:
- Eu, o baixista e o baterista, é nome da banda, senhora!!!
- Ei moço!!
- Quem é que vai tocar aí hoje?
Ele encostou-se ao carro e respondeu:
- Eu, o baixista e o baterista...
Com toda a inocência e cara de espanto o indaguei novamente:
E o senhor é quem vai tocar?
Ele sorriu e disse que o Dj ainda estava tocando e que a banda estava pra começar...
Minha mãe, achando estranho o segurança da festa dizer aquilo, disparou a pergunta:
- Pois está na hora do senhor entrar, o senhor não vai tocar?
Mais uma vez ele sorriu e concluiu:
- Eu, o baixista e o baterista, é nome da banda, senhora!!!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Observação
Informo a todos que a fotografia abaixo é meramente ilustrativa, não há uma ligação direta com o texto, mas é uma obra minha, em um passeio na capital do Maranhão.
Não foi retirada da internet como as pessoas imaginam.
SE BEBER, NÃO ME PERGUNTE A VERDADE DEPOIS...
Natalie Araújo
Qual será o motivo de uma pessoa querer beber até cair?
Porque para passar por todos os estágios da bebida é preciso ter um motivo muito forte, pelo menos eu penso assim. Não vejo a mínima graça em ficar tonta, quando vejo que estou ficando atordoada, suspendo a bebida imediatamente. Podem me chamar de fraca ou do que for, mas se não me sinto bem, não forço.
Mas observando as pessoas que bebem de verdade, vejo tanto entusiasmo, estão sempre com o copo cheio, ficam alegres, dançam, uns ficam tristes, outros viram o incrível Hulk por qualquer motivo, mas tudo bem, neste momento a festa ainda está divertida pra eles, o pior vem depois...
No outro dia, vira uma situação de muita curtição ou choro, porque a cerveja, a vodca, a montilla, o vinho e tudo aquilo que podia embriagar as pessoas, deixa de ser maravilhoso, quando a ressaca chega.
Neste exato momento, vejo a importância da minha fraqueza em tomar qualquer bebida alcoólica, pra depois não pagar tantos micos...
Tem gente que passa mal e chama o “Hugo”, outros ficam com dor de cabeça, alguns ficam com a síndrome do vampirismo usando óculos escuros o dia inteiro. Mas adoro sorrir das coisas mais engraçadas que um ressacado pode falar, tipo:
- Onde estou?
- O que aconteceu ontem?
Podemos responder qualquer coisa e ele vai achar que estamos falando a verdade. (Risos)
Com tantos acontecimentos me faz pensar que se estas pessoas não sabem nem o que fizeram durante a festa ou o que fizeram com elas, eu sou mais feliz me lembrando das confusões, das brincadeiras, dos choros e que com toda certeza me diverti muito mais, sem ficar bêbada.
Meus queridos amigos, nunca queiram ficar bêbados na minha frente se depois quiserem saber a verdade sobre a festa...hehehe
Será muita curtição...
Qual será o motivo de uma pessoa querer beber até cair?
Porque para passar por todos os estágios da bebida é preciso ter um motivo muito forte, pelo menos eu penso assim. Não vejo a mínima graça em ficar tonta, quando vejo que estou ficando atordoada, suspendo a bebida imediatamente. Podem me chamar de fraca ou do que for, mas se não me sinto bem, não forço.
Mas observando as pessoas que bebem de verdade, vejo tanto entusiasmo, estão sempre com o copo cheio, ficam alegres, dançam, uns ficam tristes, outros viram o incrível Hulk por qualquer motivo, mas tudo bem, neste momento a festa ainda está divertida pra eles, o pior vem depois...
No outro dia, vira uma situação de muita curtição ou choro, porque a cerveja, a vodca, a montilla, o vinho e tudo aquilo que podia embriagar as pessoas, deixa de ser maravilhoso, quando a ressaca chega.
Neste exato momento, vejo a importância da minha fraqueza em tomar qualquer bebida alcoólica, pra depois não pagar tantos micos...
Tem gente que passa mal e chama o “Hugo”, outros ficam com dor de cabeça, alguns ficam com a síndrome do vampirismo usando óculos escuros o dia inteiro. Mas adoro sorrir das coisas mais engraçadas que um ressacado pode falar, tipo:
- Onde estou?
- O que aconteceu ontem?
Podemos responder qualquer coisa e ele vai achar que estamos falando a verdade. (Risos)
Com tantos acontecimentos me faz pensar que se estas pessoas não sabem nem o que fizeram durante a festa ou o que fizeram com elas, eu sou mais feliz me lembrando das confusões, das brincadeiras, dos choros e que com toda certeza me diverti muito mais, sem ficar bêbada.
Meus queridos amigos, nunca queiram ficar bêbados na minha frente se depois quiserem saber a verdade sobre a festa...hehehe
Será muita curtição...
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Nota de Agradecimento...
Quero agradecer aos meus leitores amigos e dizer que desde quando passei a publicar meus textos em meu blog, resolvi fazer o projeto da minha monografia sobre crônicas, apesar de ainda ser hipóteses, sei que sem o aval dos internautas de plantão, não seria capaz de buscar este tema tão interessante. Valeu pessoal, cada etapa conquistada será dedicada e grata a vocês.
Muito Obrigada, mesmo!!!
Beijos!!!!
Muito Obrigada, mesmo!!!
Beijos!!!!
terça-feira, 19 de agosto de 2008
TIA PAUTA / PARTE 2
Estávamos todos na redação da rádio trabalhando na maior concentração, quando a tia pauta gritou:
- Ei pessoal!!
- Quando eu for embora me lembrem de tirar uns quiabos que botei na geladeira!!
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
MUNDÃO OU MUNDINHO?
Férias de julho é sempre igual, a maioria dos teresinenses, viajam para o litoral do Piauí em busca de vento, sombra e muita cerveja gelada. Mas ao chegar lá, encontram toda a vizinhança, os colegas de trabalho, pessoas que não se deseja encontrar, falta água, falta luz e ainda assim está tudo certo.
Os bares mais freqüentados da praia são sempre os melhores, por isso, se procura se esconder, nunca ponha seus pés no Carlitu’s bar, neste com certeza estará aquela pessoa que você nem fazia idéia que fosse a Luis Correia. Não muito distante dali, fica a famosa churrascaria do alemão, que serve de consolo para quem não agüenta mais comer tanto peixe e gosta de saborear uma boa picanha, certamente vai encontrar todo mundo de novo.
É quase costume, que essas pessoas saiam do Alemão e descansem em casa se não tiverem fôlego para voltar à praia. De tardezinha é bom passar na padaria, que por sinal me parece que é a única. Nossa!!! Que fila!!!!
Mais tarde a romaria tem “encontro marcado” em Parnaíba, desta vez, no porto das barcas, um ponto de turismo lindíssimo e muito interessante na beira do rio.
Nos outros dias as pessoas variam as praias, os mais metidos ficam na praia do Coqueiro, uma das praias conhecidas como a “praia da elite”, os poetas curtem a Pedra do Sal no município de Ilha Grande, que fica depois de Parnaíba, os farofeiros ficam na praia de Atalaia durante os fins de semana, é uma visão bem engraçada, vê-se de tudo. Há também a Lagoa do Portinho, que tem um pôr do sol perfeito e seduz todos os turistas.
E como a cidade tem muitos atrativos, não poderia faltar a sorveteria do Araújo, viajar para Luis Correia e não tomar sorvete no Araújo, não tem graça. E o melhor é que coincidentemente encontramos todas as pessoas que já vimos durante todo o dia.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
PANTANAL OU A PROGRAMAÇÃO DA GLOBO?
Faz tempo que o SBT tenta quebrar o índice de audiência da Rede Globo.
Finalmente o Silvio Santos, encontrou algo que superasse os programas de formato super repetitivos da emissora mais cheia de não me toques de todos os tempos.
Buscou no fundo do baú, uma novela que fez sucesso em 1990, com um elenco de no máximo 20 pessoas, uma vasta bagagem de imagens de rios e animais para passar o tempo, falta de diálogo entre os personagens, totalmente sem roteiro e cortada até o talo.
A novela Pantanal faz mais sucesso do que os programas da Globo, porque ela é praticamente proibida e tudo o que é proibido, chama atenção e fica muito mais gostoso. Parece que os telespectadores têm o prazer em assistí-la.
É só acabar a Favorita pra baixar o volume da tv e sair correndo até a porta da rua e ouvir a música de abertura do Pantanal que vem da casa do vizinho, é impressionante.
Meu irmão já perguntou pra minha mãe:
- Ei mãe a senhora não vai assistir a grande família?
Minha mãe respondeu:
- Rum, vou assistir é o Pantanal, vá assistir a Grande Família lá no seu quarto.
Quem disse que ele foi? Ficou quietinho na frente da tv, comentando assuntos da novela e nem lembrava da “concorrência”.
Eh! A Rede Globo está passando por maus lençóis, perdendo para uma emissora que nem horário fixo na grade de programação tem.
E todas as vezes que a Favorita acaba, pode ter certeza, já estou mudando de canal e torcendo para que o romance de Juma e Juventino dê certo.
Buscou no fundo do baú, uma novela que fez sucesso em 1990, com um elenco de no máximo 20 pessoas, uma vasta bagagem de imagens de rios e animais para passar o tempo, falta de diálogo entre os personagens, totalmente sem roteiro e cortada até o talo.
A novela Pantanal faz mais sucesso do que os programas da Globo, porque ela é praticamente proibida e tudo o que é proibido, chama atenção e fica muito mais gostoso. Parece que os telespectadores têm o prazer em assistí-la.
É só acabar a Favorita pra baixar o volume da tv e sair correndo até a porta da rua e ouvir a música de abertura do Pantanal que vem da casa do vizinho, é impressionante.
Meu irmão já perguntou pra minha mãe:
- Ei mãe a senhora não vai assistir a grande família?
Minha mãe respondeu:
- Rum, vou assistir é o Pantanal, vá assistir a Grande Família lá no seu quarto.
Quem disse que ele foi? Ficou quietinho na frente da tv, comentando assuntos da novela e nem lembrava da “concorrência”.
Eh! A Rede Globo está passando por maus lençóis, perdendo para uma emissora que nem horário fixo na grade de programação tem.
E todas as vezes que a Favorita acaba, pode ter certeza, já estou mudando de canal e torcendo para que o romance de Juma e Juventino dê certo.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
TIA PAUTA / PARTE 1
Estava saindo da rádio, me despedindo de todos, quando a tia pauta perguntou:
- Natalie, você mora aonde?
- No Saci, e a senhora?
- Eu moro no lourival Parente!
- Pois vamos, eu levo a senhora.
Chegando próximo ao ponto que ela iria descer, eu pergunto:
- Aonde é tia?
- Ta chegando, vou ficar na parada de ônibus, ali na frente. (Ela apontou, pensativa.)
- Cadê tia Pauta? Perguntei espantada, porque já estava quase chegando no bairro seguinte e nada...
- Alí na parada, oh!! Vixe... passou!!!
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Centro de Artes Boemia
Nenhuma das três sabia onde ficava o Boemia, passamos pela avenida Jockey Clube, demos uma volta no quarteirão em busca de um luxuoso condomínio chamado Orixás, nada encontramos, buscamos um colégio conhecido do bairro que também era um ponto de referência e o localizamos, mas, ainda não era suficiente para achar o local de destino.
Finalmente vimos um casal super style caminhando pela avenida rumo a uns apartamentos antigos que eu conhecia e me dei conta de que aqueles “apês” se tratava do condomínio Orixás, esta foi a primeira leva de gargalhadas dentro do carro.
Assim que chegamos, fui logo perguntando: - É aqui que é aqui?
Uma casa velha, sem placa de referência, com dois seguranças na porta e duas mulheres que vendiam os ingressos, (Detalhe: Até 22horas mulher entra de graça.) nós chegamos 22h05 e tivemos que pagar, ainda aleguei que estava atrasada porque procurava o local, mas, não teve jeito. (Risos)
Cada uma pagou R$ 5,00 para entrar em um bar que na nossa imaginação era bem diferente do que víamos. Pois bem, ali estávamos. Entramos e de cara vimos uma sala bem sinistra, com umas fotografias do filme Constantine na parede e umas frases estapafúrdias, quando me virei para o lado direito, vi uma mesa de sinuca e algumas pessoas bebendo, fumando e jogando, fiquei com medo, imaginei que apenas eu estava com medo, mas, olhei para minhas amigas e percebi pelo tamanho dos olhos que eu não era a única.
Caímos em risos, quase que descontrolados, nos perguntando por quê pagamos para entrar num ambiente tão assustador. Decidimos então, acabar de entrar e conhecer, já que pagamos e ninguém queria pedir o dinheiro de volta. Juro que fiquei com medo de ser linchada, quando acabei de entrar, tive outro ataque de risos tão grande, que procurei uma cadeira imediatamente.
Como não havia muitas pessoas tivemos uma visão geral do local e observamos o quanto era desesperador. Procuramos uma mesa e ficamos espiando o sofá rasgado, um corredor com uma mesa de ping pong, o quintal enorme e escuro da casa, a luz negra e os roqueiros que chegavam no bar, a música era legal, rock dos anos 80.
A primeira banda tocou, a Nina que é muito tímida, tomou uma tangirosca pra se soltar, a segunda banda tocou, a Nina chapou-se e pendurou-se no pescoço do Henrique, eu trocava uma idéia com o Patrício e a Nana se encostava na parede prestando atenção na banda, na terceira banda, eu pedia pra ir embora e curtia da Nina que estava sentada rindo pro vento e a Nana coitadinha, espirrava sem parar com uma gripe de lascar.
Totalmente estranhas no começo e no final íntimas do Centro de Arte Boemia. Felizes e Solteiras!!
Totalmente estranhas no começo e no final íntimas do Centro de Arte Boemia. Felizes e Solteiras!!
Só quem viveu aqueles momentos, sabe o quanto foi divertido!!!!
Beijo meninas, amo vcs!!!!
sábado, 12 de julho de 2008
UMA NOITE NA SUPER 8
É só chegar pra ver aquele povo metido a besta, segurando um copo e olhando os outros de canto de olho. Percebe-se logo que os homens acompanhados fazem de conta que não estão e as pobres namoradas se preocupam apenas com a aparência delas e das outras.
É gente gorda, magra, branca, negra, baixa, alta, feia, bonita, uns fumantes, outros não, enfim... Todos num mesmo ambiente, respirando o mesmo ar.
Mas, o mais engraçado de tudo isso, sou eu observando as pessoas enquanto elas dançam sem parar ou sem imaginar o que eu estou imaginando.
Depois de algum tempo, alguns já se arrumaram com alguém, outros não, tem sempre aquele procurando uma cadeira pra sentar que é o meu caso, tem até quem espere tocar uma só música para depois ir embora.
Dançar é bom, mas, olhar pessoas que não sabem dançar é melhor ainda, porque você mexe com todos os movimentos do seu rosto e ainda firma os músculos da barriga, se acabando de tanto sorrir.
Mas que noite boa!!! Pelo menos deu pra me divertir!!!
É gente gorda, magra, branca, negra, baixa, alta, feia, bonita, uns fumantes, outros não, enfim... Todos num mesmo ambiente, respirando o mesmo ar.
Mas, o mais engraçado de tudo isso, sou eu observando as pessoas enquanto elas dançam sem parar ou sem imaginar o que eu estou imaginando.
Depois de algum tempo, alguns já se arrumaram com alguém, outros não, tem sempre aquele procurando uma cadeira pra sentar que é o meu caso, tem até quem espere tocar uma só música para depois ir embora.
Dançar é bom, mas, olhar pessoas que não sabem dançar é melhor ainda, porque você mexe com todos os movimentos do seu rosto e ainda firma os músculos da barriga, se acabando de tanto sorrir.
Mas que noite boa!!! Pelo menos deu pra me divertir!!!
quinta-feira, 10 de julho de 2008
EM BUSCA DE UM ESTÁGIO NÃO REMUNERADO...
A entrevista seria as 10h00 da manhã, o relógio estava programado pra despertar as 08h40, mas, deixei pra levantar apenas 08h50, tomei um banho, escovei os dentes, me vesti e sai em passos largos e rápidos pra pegar um ônibus, nem deu tempo tomar café, porque já era 09h20 poderia perder o ônibus e chegaria atrasada. Mas, não foi diferente na parada de ônibus, ele não chegava nunca e a tensão foi tomando de conta... 09h35 o ônibus me fez o favor de chegar, mas, a velocidade não me ajudava muito, as 10h00, desci na parada errada e sai caminhando mais do que se eu tivesse descido uma parada antes.
No caminho todos os homens que poderiam falar alguma coisa comigo, falaram, o que me fez achar que estava mal vestida para uma “entrevista”, as 10h04 finalmente cheguei à Fundação Antares e logo procurei pela diretora de redação da rádio, Claudia Marques, ela estava bem próxima a mim, uma mulher bonita e muito simpática, que foi logo dizendo: “Oh querida, já estou de saída!!” Perguntou o meu nome e disse que já estava esperando que eu aparecesse, me mandou voltar na segunda-feira as 15h00 e me apresentaria à equipe de jornalismo e ao local de trabalho.
Isto me fez pensar que posso ter muitas chances de ficar lá, mas, na mesma hora fiquei com uma vontade enorme de dizer: Sabia que suei muito pra chegar até aqui? Mas engoli tudo que eu queria dizer e abri um sorriso de ponta a ponta das orelhas e agradeci pela oportunidade.
As 10h10 eu estava voltando pra avenida Miguel Rosa, com raiva de correr tanto pra não passar nem dez minutos dentro da TV e no ar-condicionado, aff... De volta a velha parada de ônibus, um sol de rachar, a única sombra era de um porte e tinha três pessoas enfileiradas naquela sombrinha, achei engraçado, mas, pensei...num vou entrar nessa fila aí não...rum...foi só o sol esquentar mais um pouquinho pra eu mudar de idéia e entrar na fileirinha do porte. (risos)
Acabei chegando em casa 10h35 e me sentei lindamente à mesa pra tomar um delicioso café da manhã de Nescau com pão. O tempo passa tão depressa quando não queremos que ele passe e achei tão rápida e tranqüila a minha volta pra casa.
No caminho todos os homens que poderiam falar alguma coisa comigo, falaram, o que me fez achar que estava mal vestida para uma “entrevista”, as 10h04 finalmente cheguei à Fundação Antares e logo procurei pela diretora de redação da rádio, Claudia Marques, ela estava bem próxima a mim, uma mulher bonita e muito simpática, que foi logo dizendo: “Oh querida, já estou de saída!!” Perguntou o meu nome e disse que já estava esperando que eu aparecesse, me mandou voltar na segunda-feira as 15h00 e me apresentaria à equipe de jornalismo e ao local de trabalho.
Isto me fez pensar que posso ter muitas chances de ficar lá, mas, na mesma hora fiquei com uma vontade enorme de dizer: Sabia que suei muito pra chegar até aqui? Mas engoli tudo que eu queria dizer e abri um sorriso de ponta a ponta das orelhas e agradeci pela oportunidade.
As 10h10 eu estava voltando pra avenida Miguel Rosa, com raiva de correr tanto pra não passar nem dez minutos dentro da TV e no ar-condicionado, aff... De volta a velha parada de ônibus, um sol de rachar, a única sombra era de um porte e tinha três pessoas enfileiradas naquela sombrinha, achei engraçado, mas, pensei...num vou entrar nessa fila aí não...rum...foi só o sol esquentar mais um pouquinho pra eu mudar de idéia e entrar na fileirinha do porte. (risos)
Acabei chegando em casa 10h35 e me sentei lindamente à mesa pra tomar um delicioso café da manhã de Nescau com pão. O tempo passa tão depressa quando não queremos que ele passe e achei tão rápida e tranqüila a minha volta pra casa.
Não é frescura ter um título assim, "Crônicas Rosas", apenas busquei colocar em palavras o que sou. Gosto de cor de rosa e amo crônicas que falam sobre cotidiano. Pronto, simples assim!!! Ôpa!! Acho que esta frase já tem dono. rsrsrs...
Caso eu venha a pensar em algo legal, mudarei novamente. Enquanto isso, divirtam-se com minhas loucuras escritas!!!!
Beijos!!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)